quarta-feira, 29 de outubro de 2014

A motricidade grossa e a motricidade fina no desenvolvimento da criança



A importância de estimular a motricidade grossa (controlo corporal) e motricidade fina (movimentos de precisão) no desenvolvimento do bebé e da criança.





A psicomotricidade abrande duas grandes áreas: a motricidade grossa e a motricidade fina.

Motricidade grossa

Relaciona-se com o controlo corporal no seu todo: postura, equilíbrio estático e dinâmico, deslocamentos e balanços.

Motricidade fina

Relaciona-se com os movimentos de maior precisão: coordenação olho-mão e destreza na manipulação de objetos.

O desenvolvimento psicomotor é fundamental para o desenvolvimento e crescimento do bebé e da criança. Nos primeiros anos de vida, grande parte da informação é obtida através das experiências que temos com o nosso próprio corpo.

Através do movimento, dos estímulos e da interação com os objetos, com os outros e com o meio, a criança descobre, interpreta e compreende o mundo, ao mesmo tempo que desenvolve as suas capacidades motoras, cognitivas, emocionais e sociais.

As rotinas, a partilha de espaço e de brinquedos, a possibilidade de avaliar e tomar decisões, o faz de conta ajudam a criança a crescer de forma estruturada, divertida e confiante.

As pequenas brincadeiras/atividades entre pais e filhos, num ambiente descontraído e sem pressão, ajudam a criança a crescer num ambiente divertido e a promover a relação de confiança na família.

A brincar ou nas pequenas tarefas diárias, como a alimentação ou banho, por exemplo, pode trabalhar pequenas competências com o seu filho como pegar numa colher, num copo, atirar água para um ponto específico, agarrar pequenos objetos com os dedos, tocar e agarrar determinadas partes do corpo, balançar o corpo...

mãe me quer

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Ver ou não televisão às refeições?

A hora da refeição é um momento para viver em família.



A hora da refeição é um momento para viver em família. Também os bebés, a partir da idade em que sejam capazes de se sentar na sua cadeirinha, se devem juntar aos pais e irmãos, para conviver e partilhar as rotinas familiares.

Manter a televisão ligada à hora de comer, distrai as crianças do essencial: da comida e da oportunidade de falar e ouvir a sua família. Para a maior parte das famílias, o jantar é a única hora do dia onde podem contar as novidades e quando tomam as principais decisões que afetam a todos. Paralelamente, é inegável que as refeições principais são um ritual social. É fundamental que as crianças aprendam prematuramente as boas regras de comportamento à mesa, como manipular os talheres e aguardar que todos terminem a sua refeição para abandonar a mesa, por exemplo.

As crianças precisam de regras para se desenvolverem de forma saudável e em harmonia com os outros. Aprender a respeitar as rotinas e as regras familiares mais básicas, facilita o convívio e a empatia familiar e estabelece na criança conceitos de respeito e de consideração pelo outro.

Por vezes, quando as crianças se recusam a comer, os pais experimentam todas as estratégias para que abram a boca só para mais uma colherada. Deixar os filhos a comer em frente à televisão transforma-se num hábito. No entanto, e a muito curto prazo, este comportamento não trará bons resultados. De exceção, passa a regra que, depois de assumida, é muito penosa de eliminar. Levar a criança de volta à mesa pode torna-se num verdadeiro desafio! Os primeiros dias poderão ser complicados e exigir uma dose extra de paciência, mas a criança rapidamente percebe que terá que comer, mais cedo ou mais tarde.

A televisão deve ser relegada para momentos específicos, depois de terminar a refeição, por exemplo. Para além disso, é importante que a criança compreenda o valor da refeição. A comida é uma fonte de energia que lhe permite viver o dia a dia saudável e crescer.

Como em todos os comportamentos assumidos ao longo da vida, e na educação que damos aos nossos filhos, deverá haver coerência e transmissão de valores que os ajudarão a viver de forma plena e em equilíbrio consigo e com o outro.

mãe me quer

terça-feira, 21 de outubro de 2014

"Falar à bebé" é normal?





Quando existe uma dificuldade em produzir os sons da língua pela incapacidade motora / articulatória, relacionada com alterações das estruturas anatómicas e fisiológicas envolvidas na produção de fala, podemos colocar a hipótese de a criança ter uma perturbação articulatória ou Dislália que compromete a forma como fala.

Um dos sinais mais comuns da perturbação de articulação é a omissão de um som (“pato” em vez de “prato”), substituição de um som por outro (“uápis” em vez de “lápis” ) e distorção de um som (falar à “sopinha de massa”).

É na verdade o comummente chamado “falar à bebé” que deixa os pais sempre tão confusos em relação a como agir. Se, por um lado, sabe bem ouvir o filhote já crescido falar ainda um pouco à bebé relembrando os primeiros tempos de vida, por outro, o facto de não estar a existir um correto desenvolvimento da linguagem pode ser sintoma de alguma outra questão a que é preciso dar atenção. Até aos 4 anos a criança pode ainda apresentar algumas falhas na fala. Contudo, é esperado que depois dessa idade, o mesmo não aconteça.

As dificuldades na produção de sons assumem várias consequências ao nível da interação social, em que as crianças estranham e tendem a fazer troça dos meninos que não falam corretamente, ao nível do rendimento escolar, uma vez que problemas na fala conduzem a problemas na leitura e na escrita dificultando consequentemente a compreensão e aquisição dos conteúdos, e por último a nível laboral.

Deve marcar uma consulta em Terapia da Fala se o seu filho…

… Falar de uma forma demasiado imatura para a sua idade;

… Falar de forma “estranha”, produzindo alguns sons diferentes do que seria esperado;

… Tiver um discurso impercetível;

… For gozado pelos colegas devido à forma como fala.

Ser mais

terça-feira, 7 de outubro de 2014

Irmãos: mesmo quarto ou quartos diferentes


Mesmo sendo «cão e gato», o que é normal e saudável, a noite é um bom momento para sentirem a proximidade um do outro.




«O que é que acha?» – perguntou o pai do Rui e do Vasco, de 4 e 2 anos respectivamente – «vamos mudar de casa e agora temos um quarto para cada um. Estamos em dúvida se devemos pôr cada um no seu quarto ou deixá-los no mesmo»«A minha opinião» – respondi – é que é muito saudável os irmãos estarem juntos, mesmo se não fossem do mesmo sexo, até mais tarde, quando eles próprios, de uma maneira já consistente, disserem que não querem. Estarem juntos aumenta a proximidade, a companhia e a cumplicidade da relação fraternal.»

«O pequenino às vezes ainda acorda» – disse a mãe.
«Vai ver que o Rui nem dá por isso. E provavelmente, isso vai acontecer menos».
«Acho que vamos fazer isso. E assim ganham um quarto de brincadeiras em vez de terem dois quartos de dormir e fazerem bagunça em dois lados» – rematou a mãe.

Regras não há...

Não há regras nem soluções à partida garantidas. Mas, pelo menos até ver, é melhor optar por ter as crianças no mesmo quarto. A relação fraternal tem diversas facetas e uma delas é a cumplicidade e a securização. Basta ver o ar desasado de um deles quando o outro vai passar o fim de semana com alguém. Mesmo sendo «cão e gato», o que é normal e saudável, a noite é um bom momento para sentirem a proximidade um do outro.
A menos que a diferença de idade seja muito grande (mais de dez anos), é bom estarem juntos até ao dia em que um deles, de forma consistente e não meramente episódica, declare que quer ter o seu quarto. 
É claro que os pais, depois de os deitarem, terão que estar preparados para risos e gargalhadas que virão do quarto das crianças. É muito bom e talvez das coisas mais engraçadas, se bem que o nosso papel tenha que ser de lhe enviar um «Schiiiiiiiiu!» ou um «Durmam!». E eles continuam, mas acabam por adormecer em tranquilidade. Outras vezes podem respingar: «O Zé está na minha cama!». Mais uma vez, a intervenção dos pais impõe-se, mas sempre comedida e mais como uma «sirene de aviso».
Ganhar um quarto de brincadeiras é bom também porque permitirá organizar o espaço conforme a idade e a actividade (trabalho manual, brincadeira livre, casinhas, etc), poupando também a sala e o espaço dos pais às invasões de brinquedos e de barulho.

revista pais e filhos

Como faço para que o meu filho pequeno pare de me bater?



Seu filho tem o direito de usar o corpo para expressar o que está sentindo. Mas isso não quer dizer que ele possa machucar os outros. Mesmo que você seja uma mãe calma, ou um pai bonzinho, que normalmente deixa outros tipos de mau comportamento passarem em branco, bater em você tem de se absolutamente proibido. 

Isso não quer dizer que você deva bater de volta. Essa atitude só ensinaria a ele que a agressão é algo aceitável, e faria do ato de bater uma referência para a vida dele. Em vez disso, segure as mãos dele e diga que você sabe que ele está bravo, mas que não se bate nas pessoas, porque machuca. Se você perceber que ele vai bater em você, segure-o antes e diga "não" com firmeza. 

Alguns especialistas sugerem que os pais deixem o filho extravasar a raiva batendo em alguma coisa que não machuque, como uma almofada. Mas é preciso tomar cuidado, porque a criança pode achar que bater numa pessoa, assim como ela faz com a almofada, é uma alternativa válida. 

Quando seu filho for agressivo, faça com que ele perceba que não é a raiva dele que você desaprova, mas sim o jeito como ele a demonstra, com violência. Não diga para ele não ficar bravo, ou para não mostrar que está nervoso. Diga que sabe que ele está zangado, mas mostre que é melhor ele falar, usar as palavras, para explicar o que o deixou tão irritado. E ajude-o a tentar resolver a situação. 

babycenter

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Quando é que os bebés começam a recordar?






O tipo de memória que surge primeiro, a memória de reconhecimento, é a capacidade do seu bebé de reconhecer objectos após uma ausência ou um período de tempo. 
O bebé nasce, por exemplo, com a capacidade de reconhecer a sua voz, que ouvia no útero. A memória de recordação é a próxima a desenvolver, normalmente por volta dos 9 meses, e com ela o bebé recorda informação específica que o leva a agir, como quando encontra um brinquedo favorito na prateleira, ou a imitar uma acção que viu dias antes.
Finalmente, o tipo de memória que os adultos utilizam, conhecida como memória consciência de longa duração, provavelmente só se desenvolverá entre os 14 e os 18 meses. Segundo a pediatra Jennifer Shu do Children's Hospital de Dartmouth, normalmente só por volta da idade pré-escolar — 3 a 4 anos — as crianças criam memórias que irão durar até à idade adulta.

crescer sapo

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

O verdadeiro significado das frases que os filhos mais dizem aos pais





São aquelas frases que também os pais já as disseram quando eram crianças e agora têm de as ouvir dos filhos. E todos nós sabemos o que realmente significa o "Não fui eu!"....