quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Quando devo recorrer ao psicólogo infantil?








Birras, malcriações, rebeldia, notas baixas, dificuldade em aprender, timidez, choro fácil, problemas de sono, apatia, perda de ente querido, separação de pais etc.. São vários motivos que fazem com que os pais pensem em procurar ajuda de um Psicólogo Infantil. Mas a pergunta está sempre no ar: quando realmente há necessidade de recorrer a psicoterapia infantil?

Para obtermos essa resposta devemos analisar quando nós adultos procuramos ajuda psicológica. Pense em você e o que faria você procurar um psicólogo. Normalmente isso acontece quando estamos passando por problemas que interferem no nosso dia-a-dia e nos causam algum sofrimento. Entretanto, com as crianças ocorrem de maneira diferente, pois elas nem sempre sabem nomear o que sentem ou porque estão se comportando de determinado jeito. Mas elas expressam o sofrimento e a tristeza através dos comportamentos e atitudes. Por isso é primordial o olhar e atenção dos adultos sempre. É necessário saber como está a criança como um todo, se está tudo bem na escola, se está dormindo e comendo bem, se está mais quieta ou mais agitada e qual a frequência do comportamento que não é comum ela apresentar. Ao perceber mudanças em algum aspecto do comportamento, procure ajuda.

É muito importante os pais entenderem as fases de desenvolvimento infantil e saber quais comportamentos são comuns na idade em que a criança está. É necessário entender um pouco de tudo o que diz respeito ao desenvolvimento emocional (ou psicológico), cognitivo (ou da inteligência), motor, da linguagem e social da criança. Esse entendimento facilitará a conclusão se tal mudança comportamental está ocorrendo devido a uma fase que a criança está passando, ou se ela está com algum tipo de sofrimento.

pequeniños

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

O medo das crianças de acordo com a idade


  





Sentir medo é normal, faz parte do desenvolvimento infantil, mas a criança precisa se sentir amparada quando esse sentimento vem à tona. Veja aqui quais são os temores mais comuns a cada fase e saiba com ajudar seu filho a lidar com eles:

ATÉ 7 MESES 
De barulhos inesperados e luzes fortes.
- Para ajudar: evite expor a criança a qualquer estímulo intenso. Se não for possível, faça de maneira suave e verifique como ela reage.

DE 7 MESES A 1 ANO E MEIO 
De pessoas, ambientes e objetos novos; de perder os pais, pois acham que pessoas desaparecem quando não estão ao alcance de seus olhos.
- Para ajudar: o pai, a mãe ou o cuidador devem estar presentes quando o bebê for exposto a situações novas.

DE 1 ANO E MEIO A 3 ANOS 
Do escuro, de pessoas com máscaras ou fantasias, de ficar sozinho.
- Para ajudar: ao encontrar alguém fantasiado, aproxime-se devagar e mostre que é apenas uma roupa diferente. Se ele não gostar, não force.

DE 3 A 5 ANOS
De monstros, fantasmas, da escuridão, de animais, chuva, trovão, de se perder.
- Para ajudar: respeite a criança, permitindo que se expresse, e explique que nada lhe acontecerá de mal. Quanto ao medo de se perder, faça-a decorar o nome inteiro e o telefone de casa e a ensine a pedir ajuda. Ela se sentirá mais segura.

A PARTIR DOS 5 ANOS
De ser deixado na escola, de bandido, de personagens de terror.
- Para ajudar: insegurança melhora com diálogo. Se o medo for de bandido, reforce, por exemplo, a importância de ficar perto de adultos conhecidos. Para a criança se sentir segura, diga que alguém sempre estará cuidando dela na escola.

A PARTIR DOS 6 ANOS
Da própria morte e da dos pais, pois já a entende como algo irreversível; de ser criticado.
- Para ajudar: se houver perguntas sobre morte, não invente histórias absurdas, diga a verdade de forma delicada. E quanto às críticas: explique que elas nos ajudam a melhorar.

crescer

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Como os pais devem agir quando veem os seus filhos envolvidos numa briga?






Crianças pequenas brigam com frequência e os pais devem supervisionar de perto para orientá-los e ensiná-los sobre como se portar nessas situações, ensina a psicóloga Eliana de Barros Santos. "Se a criança bater em outra, interfira e separe os dois, mas lembre-se de não supervalorizar a briga. Console e atenda a criança que foi agredida para depois orientar o agressor dizendo que a atitude dele não foi boa e que provocou dor no colega", diz Eliana. Ela orienta que o mesmo deve ser feito se a briga for entre irmãos: "Fique atento para não ceder aos gritos do menor, por achar que ele é mais frágil, pois dessa forma você estará mostrando que a birra tem poder. Aja com justiça. Para crianças pequenas, até cerca de dois anos, é necessário ser incisivo e direto, dizendo em poucas palavras e de forma clara olhando em seus olhos: ‘Não bata! Quando bate, dói’".

educar para crescer