segunda-feira, 4 de maio de 2015
Comemorar o Dia da Mãe na escola. Sim ou não?
O Dia das Mães se aproxima. Várias escolas começam a preparar festas, exposições, apresentações sobre o tema, brincadeiras divertidas para o dia e até lembrancinhas para os alunos entregarem às mães... Apesar de parecer ter apenas pontos positivos, algumas escolas e especialistas acham a comemoração do Dia das Mães na escola bastante polêmica e acreditam que ela deva ser tratada com muita delicadeza. "Há crianças que em suas histórias de vida, por exemplo, trazem situações delicadas em relação às mães, como separações, doenças e até morte", explica a psicóloga educacional Rosângela Cabrera, de São Paulo.
domingo, 15 de março de 2015
Filha és… mãe serás
Quando era pequenina olhava com espanto para a minha mãe.
Quando o frango assado vinha para a mesa, ela era sempre a última a servir-se: cada um escolhia o que gostava mais e, por último, lá se servia a minha mãe, sempre com um sorriso.
O ovo estrelado que rebentava na frigideira tinha sempre como destino o prato dela.
Descascava as maçãs para todos e comia a que sobrava “está tocada mas é boa, não é para desperdiçar”.
Agora eu sou, instintivamente, essa mãe, com outras carinhas pequeninas a olharem-me com espanto.
O amor está nos gestos mais simples. Está nas maçãs tocadas, no ovo estrelado que rebenta. Nas mãos frias na testa que aliviam a febre… que curam tudo.
Filha és, mãe serás …
Maria Capaz
terça-feira, 10 de março de 2015
Porque é que não deve forçar o seu filho a beijar outras pessoas
Pediatras dizem que beijo é um cumprimento demasiado íntimo para se impor a uma criança e que não é necessário para as regras da boa educação e da simpatia.
Dizer ao Gonçalo, de 4 anos, "dá um beijinho à Maria" pode ser um verdadeiro desafio. Não é muito beijoqueiro, diz a mãe, sobretudo quando não conhece bem as pessoas. "Digo-lhe sempre para dar um beijinho, mas já sei que às vezes não dá", conta Sara Castilho, 32 anos. Com a família mais próxima, não há qualquer problema. Mas se lhe pedem para beijar um parente afastado ou um amigo da família, a situação altera-se. E quanto mais insistem, pior é. "Tento não entrar em conflito e, por isso, não forço muito. Mas faço força para que cumprimente a pessoa, nem que seja apenas com um olá."
A discussão sobre se os pais devem ou não coagir as crianças a beijar outras pessoas foi relançada recentemente pela jornalista e escritora colombiana Ana Hanssen. Na opinião do pediatra Mário Cordeiro, "as crianças não devem ser obrigadas a beijar quem quer que seja, embora devam ser entusiasmadas a cumprimentar as pessoas, seja no prédio onde moram sejam com avós ou amigos". Mas, ressalva, "cumprimentar, que é um ato de cortesia, não é sinónimo da intimidade a que o beijo força". Por isso, um sorriso ou um aceno podem ser suficientes. "Ser educado é uma coisa, ser beijoqueiro é outra", destaca. Até porque, lembra o pediatra, "há crianças que não gostam de dar um beijo a uma pessoa com barba", por exemplo.
DN Portugal
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