Especialista aponta soluções
O estado de desenvolvimento psicológico e social dos pais condiciona o processo evolutivo de educação dos filhos.
Este está, muitas vezes, na origem das principais lacunas que os progenitores evidenciam. «Manter a capacidade de nos deslumbrarmos com o que está à nossa volta, como fazem as crianças, é a chave para sermos mais felizes».
Quem o diz é Isabel Empis, psicóloga e psicoterapeuta, uma apaixonada pela vida que transmitiu isso mesmo no seu livro «Eu quero amar, amar perdidamente».
Um livro de crónicas sobre crescer e amar cujo título recorda o poema homónimo de Florbela Espanca porque demonstra que «até nesta poetisa, que nos transmite uma vida de desespero, havia esperança», assegura a autora.
«A nossa felicidade vem da nossa relação com as coisas e não destas. Vem da nossa capacidade de nos transformarmos e de amarmos perdidamente como só as crianças o fazem», realça. Percorra connosco esta viagem interior.
Como é que os pais devem lidar com os desafios que se colocam na relação com os filhos?
Deixar os filhos serem eles próprios. Os pais devem dar atenção aos filhos e curtir o tempo que estão com eles.
O que é essencial que os pais façam para garantirem aos filhos uma infância feliz?
Estar presente e deixá-los ser criativos.
E que erros deteta na relação entre pais e filhos?
Falta de atenção e de diálogo. Os pais bombardeiam as crianças e jovens com atividades secundárias e ainda não perceberam que eles próprios podem ser o melhor programa para os filhos.
Muitas mulheres sentem uma enorme culpa por não poderem passar o tempo que desejavam com os filhos. Que conselhos lhes pode dar?
Aproveitarem o tempo que estão juntos, não falar dos filhos mas com eles e não estarem preocupadas com o trabalho e com a ideia de sucesso.
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