segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Ainda falta muito para chegar?




A escola faz mal às crianças... se ela for uma “linha de montagem” de “produtos normalizados”; à margem da imaginação, da criatividade e, sobretudo, da singularidade.



                                   


A escola faz mal às crianças quando se chama a um berçário uma... escolinha e se imagina que a “vida escolar” comece aí. E se permite (sem nada se fazer para o alterar) que, desde muito cedo, haja crianças confiadas a berçários. Por causa dos técnicos que lá estão? De modo algum! Porque as crianças são obrigadas a ter ritmos e rotinas muito pouco personalizados. Se ligar a biologia nervosa, as incidências da sua história de vida e os ritmos dos pais já não é fácil, imaginando que eles sejam capazes de se descentrar de si próprios, ligar tudo isto com uma uniformidade dos ritmos da maioria dos berçários (com tempos idênticos para as crianças se alimentarem, para dormirem ou para serem estimulados) faz mal aos bebés. Num país amigo das crianças, e considerando o bem precioso que representam, só se devia entrar numa... escolinha dos dois para os três anos. Até lá, seja a mãe ou o pai − com possibilidade de terem licenças de parentalidade mais alargadas ou trabalho em tempo parcial − sejam os avós (mesmo que, para tanto, sejam apoiados pela segurança social), seja uma ama (de preferência, em casa dos pais), tudo é melhor para a saúde do bebé. Passar dias e dias deitado, olhando para o ar − na verdade, olhando para o mesmo mobile que dá voltas e voltas diante do seu nariz − torna cada bebé um bocadinho mais estúpido do que quando lá entrou.

A escola faz mal às crianças quando permite que se distinga, todos os dias, a educação infantil do ensino obrigatório, e se permite que os jardins de infância não sejam, tendencialmemte, gratuitos e para todos os meninos. Mas faz, ainda, pior quando permite que haja infantários da rede pública, que funcionem, há anos a fio, em contentores, e infantários, muito exclusivos, onde estão oito, dez ou 12 crianças, no total, e onde os pais, privando-os do bem precioso da vida (na sua generosidade inclusiva), pagam 1500, 2000 e 2500€ por mês por uma exclusividade que debilita o crescimento e as crianças.

A escola faz mal às crianças quando permite que os jardins de infância sejam pré-escola. É por isso que eu acho que devia ser proibido ensinar a ler e a escrever no jardim de infância! Mas, então, para que é que serve um jardim de infância? Serve para as crianças se socializarem. E serve para alimentarem a surpresa de transformar uma educadora numa... quase-mãe.

Serve para alimentar a educação física como se fosse uma escadinha: indo da tonicidade ao equilíbrio, e daí ao movimento, à coordenação motora, ao ritmo, à expressividade, ao brincar, ao jogo e, naturalmente, à relação. Tudo isso ajuda a perceber que todos os meninos ensinados a domesticar o corpo não sabem pensar e vivem fugindo... da vida.

O jardim de infância serve, também − tenho-o dito − para a educação visual. Ajuda a distinguir olhar e ver; ajuda a ir do garatujo ao rabisco e do rabisco ao traço; ajuda a ir do corpo (com que se desenha e com que se pinta) ao pensamento (e vice-versa); ajuda a ir do sentir ao representar; e ajuda a criar imagens e símbolos (para que sejam desconstruídos, a seguir). O jardim de infância ajuda a perceber que quem não sabe desenhar não sabe escrever!

O jardim de infância serve, também, para a educação musical. Para ir do som à harmonia dos sons e, com isso, para ir da sensibilidade à expressão musical e dela aos sons com forma (que são as letras) e aos sons com legendas que são as palavras. A música é a única Torre de Babel do mundo: sem a música as crianças tornam-se menos aptas para a língua materna. E sem língua materna, versátil e expressiva, nunca organizam um ritmo do género “sente, discorre e faz” sem o qual o pensamento deixa de pensar sobre si e sobre o mundo. E adoece!

O jardim de infância serve para brincar. Porque quem não brinca fica fechado (e desconfiado) no seu mundo e, em vez de ficar amigo da diferença (sem a qual nunca se cresce) fica xenófobo e arrogante, mais agarrado ao passado do que amigo do futuro.

O jardim de infância serve para escutar histórias e para as reproduzir; e para as reconstruir; e para as dramatizar; e para fazer com que elas ganhem vida em nós e, assim, servem para ir do drama à sátira ou à comédia mas, sobretudo, servem para ir da intriga à surpresa, à empatia, à comunhão e ao entusiasmo.

O jardim de infância serve, ainda, para conversar. É por isso que as crianças − todas as crianças (!) − para serem saudáveis, têm de ser ruidosas na sala de aula e têm, de fazer uma algazarra, no recreio. E têm de chocar umas com as outras, têm de se sujar, e de transpirar, com abundância. Escolas com poucos recreios ou com maus recreios são escolas com necessidades educativas especiais e são escolas amigas do insucesso escolar!!! Do mesmo modo, todas as escolas, seja qual for o grau de ensino, que não tenham um quadro de honra para os alunos faladores, não são uma escola: são um lugar onde se transformam crianças saudáveis em pessoas sonsas e insossas.

Estamos a passar, como reparam, do jardim de infância ao ensino básico... Mas se é básico é porque com ele se aprofundam as bases do conhecimento. Então, se olharmos com atenção, temos razão para dizer que...

A escola faz mal às crianças quando as deixa ter aulas ou de manhã ou de tarde. Todos somos mais inteligentes de manhã. Porque somos animais sensíveis à luz... É por isso que as aulas de tarde incentivam o insucesso escolar. E faz mal quando se deixa que o dia escolar comece com a educação física, por exemplo, e termine, já com os crianças fisicamente cansadas, com o português. Isto é: uma parte da distração dos alunos resulta da forma, muitas vezes sem sentido, como se organiza um dia de aulas.

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Seu filho pode ajudar em casa!


Fim das birras à mesa





Conselhos para as evitar

Ter crianças à mesa nem sempre é tarefa fácil.

Na infância, as birras em relação à alimentação são comuns.

Cabe a si encarar as refeições com naturalidade, caso contrário, transmitirá ansiedade.

Reúna a familia à mesa, tornando a refeição um momento de convívio e prazer e tenha em atenção às seguintes dicas de Ana Serrão Nelo, coordenadora do Centro da Criança no Hospital Cuf Descobertas:

- Deixe o seu filho mexer na comida. Sujar-se faz parte do crescimento.

- Se ele comer pouco, não o deixe sair logo da mesa nem lhe dê, de imediato, um alimento que ele gosta, ou transmitir-lhe-á que a refeição é pouco importante.

- Se ele costuma provocar o vómito, dê-lhe pouca comida de cada vez e uso só uma parte da colher.

- Ensine através do exemplo: coma, você própria, sopa, prato principal e fruta. Estará a dar um bom exemplo ao seu filho.

- Evite castigos relacionados com comida e fatores de stresse antes e durante a refeição

sapocrescer

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Beijar a boca dos bebés, sim ou não?




Beijar é um ato normal e cotidiano que realizamos muitas vezes durante o dia para saudar um conhecido, para nos despedirmos de nosso esposo antes de ir trabalhar, como cura para uma ferida de uma criança ou como mostra de carinho. Costumamos dar beijos no rosto e às vezes chega até ser uma expressão tão rápida e quase banal que os nossos lábios não conseguem tocar a pele da outra pessoa. Mas há outros beijos que damos na boca, normalmente no nosso esposo e em muitos casos nos nossos filhos. O que você acha de beijar a boca dos bebês? 

Por que não deveríamos beijar os bebês na boca?

Beijar na boca dos nossos filhos é um ato muito comum em muitas famílias, um costume que acontece de forma natural, como quem dá um beijo no rosto. Eu fiz isso por muito tempo, até que os catarros e resfriados foram passando de um para o outro sistematicamente, durante um duro inverno e decidi tomar hábitos mais assépticos.

Estas são as teorias contra o beijo na boca das crianças:

- A razão principal de quem acredita não ser correto, é médica: creem que é um ato que pode transmitir doenças ao bebê tais como gripe, resfriado ou mais graves como a mononucleose. 

- Para outras pessoas é inaceitável dar um beijo na boca de uma criança, ainda que seja seu filho, já que acreditam que está relacionado com uma “conduta sexual”, reservada apenas para casais. 

- À medida que as crianças vão crescendo não é correto continuar com o costume, já que por um lado poderia ser objeto de gozações na escola ou a criança poderia confundir esse costume e tentar repetir com seus amigos.

Esta é a teoria principal a favor de beijar o bebê na boca:

- É um ato de carinho e amor sem nenhuma conotação, que cria um vínculo mais próximo entre pais e filhos. Não tem nenhuma conotação sexual ou seja, só é a expressão do amor entre pais e filhos. Abraçar e beijar crianças é normal para um bom desenvolvimento emocional. 

E você, o que acha? 

Alba Caraballo
Editora de GuiaInfantil.com

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Os desenhos dos seus filhos



Por que os deve guardar

Desenhar é uma coisa natural nas crianças. É como conversar para os adultos.

Da mesma forma que os seus desenhos da família revelam o modo como a criança encara os vários membros e das relações de afeto entre eles, os que ela faz do que rodeia permitem-lhe ter perceção da noção que ela tem do meio que a envolve.

Tal como um verdadeiro artista, o seu filho gosta de ser admirado. Saiba como reagir às suas obras, para não ferir suscetibilidades e aumentar a sua autoestima:

- Guarde os desenhos que lhe forem oferecidos

- Se não os compreender, peça-lhe para explicar. Cada um tem uma história e a maioria das crianças adora contá-la

- Evite fazer comentários depreciativos, pois pode afetar a autoestima

- Se algo lhe parecer estranho não se alarme. Pode ter sido inspirado na TV ou até copiado por um colega de escola

- Os temas, motivos e cores usados ou a própria rejeição da atividade, apenas são preocupantes quando repetidos sistematicamente. Em situações de dúvida, tente saber junto da professora como é o comportamento da criança na escola e consulte um especialista

Texto: Maria Vasconcelos
Sapocrescer

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Os erros que os pais mais cometem




Especialista aponta soluções

O estado de desenvolvimento psicológico e social dos pais condiciona o processo evolutivo de educação dos filhos.

Este está, muitas vezes, na origem das principais lacunas que os progenitores evidenciam. «Manter a capacidade de nos deslumbrarmos com o que está à nossa volta, como fazem as crianças, é a chave para sermos mais felizes».

Quem o diz é Isabel Empis, psicóloga e psicoterapeuta, uma apaixonada pela vida que transmitiu isso mesmo no seu livro «Eu quero amar, amar perdidamente».

Um livro de crónicas sobre crescer e amar cujo título recorda o poema homónimo de Florbela Espanca porque demonstra que «até nesta poetisa, que nos transmite uma vida de desespero, havia esperança», assegura a autora. 

«A nossa felicidade vem da nossa relação com as coisas e não destas. Vem da nossa capacidade de nos transformarmos e de amarmos perdidamente como só as crianças o fazem», realça. Percorra connosco esta viagem interior.

Como é que os pais devem lidar com os desafios que se colocam na relação com os filhos?

Deixar os filhos serem eles próprios. Os pais devem dar atenção aos filhos e curtir o tempo que estão com eles.

O que é essencial que os pais façam para garantirem aos filhos uma infância feliz?

Estar presente e deixá-los ser criativos.

E que erros deteta na relação entre pais e filhos?

Falta de atenção e de diálogo. Os pais bombardeiam as crianças e jovens com atividades secundárias e ainda não perceberam que eles próprios podem ser o melhor programa para os filhos.

Muitas mulheres sentem uma enorme culpa por não poderem passar o tempo que desejavam com os filhos. Que conselhos lhes pode dar?

Aproveitarem o tempo que estão juntos, não falar dos filhos mas com eles e não estarem preocupadas com o trabalho e com a ideia de sucesso.

sapocrescer

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

A motricidade grossa e a motricidade fina no desenvolvimento da criança



A importância de estimular a motricidade grossa (controlo corporal) e motricidade fina (movimentos de precisão) no desenvolvimento do bebé e da criança.





A psicomotricidade abrande duas grandes áreas: a motricidade grossa e a motricidade fina.

Motricidade grossa

Relaciona-se com o controlo corporal no seu todo: postura, equilíbrio estático e dinâmico, deslocamentos e balanços.

Motricidade fina

Relaciona-se com os movimentos de maior precisão: coordenação olho-mão e destreza na manipulação de objetos.

O desenvolvimento psicomotor é fundamental para o desenvolvimento e crescimento do bebé e da criança. Nos primeiros anos de vida, grande parte da informação é obtida através das experiências que temos com o nosso próprio corpo.

Através do movimento, dos estímulos e da interação com os objetos, com os outros e com o meio, a criança descobre, interpreta e compreende o mundo, ao mesmo tempo que desenvolve as suas capacidades motoras, cognitivas, emocionais e sociais.

As rotinas, a partilha de espaço e de brinquedos, a possibilidade de avaliar e tomar decisões, o faz de conta ajudam a criança a crescer de forma estruturada, divertida e confiante.

As pequenas brincadeiras/atividades entre pais e filhos, num ambiente descontraído e sem pressão, ajudam a criança a crescer num ambiente divertido e a promover a relação de confiança na família.

A brincar ou nas pequenas tarefas diárias, como a alimentação ou banho, por exemplo, pode trabalhar pequenas competências com o seu filho como pegar numa colher, num copo, atirar água para um ponto específico, agarrar pequenos objetos com os dedos, tocar e agarrar determinadas partes do corpo, balançar o corpo...

mãe me quer

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Ver ou não televisão às refeições?

A hora da refeição é um momento para viver em família.



A hora da refeição é um momento para viver em família. Também os bebés, a partir da idade em que sejam capazes de se sentar na sua cadeirinha, se devem juntar aos pais e irmãos, para conviver e partilhar as rotinas familiares.

Manter a televisão ligada à hora de comer, distrai as crianças do essencial: da comida e da oportunidade de falar e ouvir a sua família. Para a maior parte das famílias, o jantar é a única hora do dia onde podem contar as novidades e quando tomam as principais decisões que afetam a todos. Paralelamente, é inegável que as refeições principais são um ritual social. É fundamental que as crianças aprendam prematuramente as boas regras de comportamento à mesa, como manipular os talheres e aguardar que todos terminem a sua refeição para abandonar a mesa, por exemplo.

As crianças precisam de regras para se desenvolverem de forma saudável e em harmonia com os outros. Aprender a respeitar as rotinas e as regras familiares mais básicas, facilita o convívio e a empatia familiar e estabelece na criança conceitos de respeito e de consideração pelo outro.

Por vezes, quando as crianças se recusam a comer, os pais experimentam todas as estratégias para que abram a boca só para mais uma colherada. Deixar os filhos a comer em frente à televisão transforma-se num hábito. No entanto, e a muito curto prazo, este comportamento não trará bons resultados. De exceção, passa a regra que, depois de assumida, é muito penosa de eliminar. Levar a criança de volta à mesa pode torna-se num verdadeiro desafio! Os primeiros dias poderão ser complicados e exigir uma dose extra de paciência, mas a criança rapidamente percebe que terá que comer, mais cedo ou mais tarde.

A televisão deve ser relegada para momentos específicos, depois de terminar a refeição, por exemplo. Para além disso, é importante que a criança compreenda o valor da refeição. A comida é uma fonte de energia que lhe permite viver o dia a dia saudável e crescer.

Como em todos os comportamentos assumidos ao longo da vida, e na educação que damos aos nossos filhos, deverá haver coerência e transmissão de valores que os ajudarão a viver de forma plena e em equilíbrio consigo e com o outro.

mãe me quer

terça-feira, 21 de outubro de 2014

"Falar à bebé" é normal?





Quando existe uma dificuldade em produzir os sons da língua pela incapacidade motora / articulatória, relacionada com alterações das estruturas anatómicas e fisiológicas envolvidas na produção de fala, podemos colocar a hipótese de a criança ter uma perturbação articulatória ou Dislália que compromete a forma como fala.

Um dos sinais mais comuns da perturbação de articulação é a omissão de um som (“pato” em vez de “prato”), substituição de um som por outro (“uápis” em vez de “lápis” ) e distorção de um som (falar à “sopinha de massa”).

É na verdade o comummente chamado “falar à bebé” que deixa os pais sempre tão confusos em relação a como agir. Se, por um lado, sabe bem ouvir o filhote já crescido falar ainda um pouco à bebé relembrando os primeiros tempos de vida, por outro, o facto de não estar a existir um correto desenvolvimento da linguagem pode ser sintoma de alguma outra questão a que é preciso dar atenção. Até aos 4 anos a criança pode ainda apresentar algumas falhas na fala. Contudo, é esperado que depois dessa idade, o mesmo não aconteça.

As dificuldades na produção de sons assumem várias consequências ao nível da interação social, em que as crianças estranham e tendem a fazer troça dos meninos que não falam corretamente, ao nível do rendimento escolar, uma vez que problemas na fala conduzem a problemas na leitura e na escrita dificultando consequentemente a compreensão e aquisição dos conteúdos, e por último a nível laboral.

Deve marcar uma consulta em Terapia da Fala se o seu filho…

… Falar de uma forma demasiado imatura para a sua idade;

… Falar de forma “estranha”, produzindo alguns sons diferentes do que seria esperado;

… Tiver um discurso impercetível;

… For gozado pelos colegas devido à forma como fala.

Ser mais

terça-feira, 7 de outubro de 2014

Irmãos: mesmo quarto ou quartos diferentes


Mesmo sendo «cão e gato», o que é normal e saudável, a noite é um bom momento para sentirem a proximidade um do outro.




«O que é que acha?» – perguntou o pai do Rui e do Vasco, de 4 e 2 anos respectivamente – «vamos mudar de casa e agora temos um quarto para cada um. Estamos em dúvida se devemos pôr cada um no seu quarto ou deixá-los no mesmo»«A minha opinião» – respondi – é que é muito saudável os irmãos estarem juntos, mesmo se não fossem do mesmo sexo, até mais tarde, quando eles próprios, de uma maneira já consistente, disserem que não querem. Estarem juntos aumenta a proximidade, a companhia e a cumplicidade da relação fraternal.»

«O pequenino às vezes ainda acorda» – disse a mãe.
«Vai ver que o Rui nem dá por isso. E provavelmente, isso vai acontecer menos».
«Acho que vamos fazer isso. E assim ganham um quarto de brincadeiras em vez de terem dois quartos de dormir e fazerem bagunça em dois lados» – rematou a mãe.

Regras não há...

Não há regras nem soluções à partida garantidas. Mas, pelo menos até ver, é melhor optar por ter as crianças no mesmo quarto. A relação fraternal tem diversas facetas e uma delas é a cumplicidade e a securização. Basta ver o ar desasado de um deles quando o outro vai passar o fim de semana com alguém. Mesmo sendo «cão e gato», o que é normal e saudável, a noite é um bom momento para sentirem a proximidade um do outro.
A menos que a diferença de idade seja muito grande (mais de dez anos), é bom estarem juntos até ao dia em que um deles, de forma consistente e não meramente episódica, declare que quer ter o seu quarto. 
É claro que os pais, depois de os deitarem, terão que estar preparados para risos e gargalhadas que virão do quarto das crianças. É muito bom e talvez das coisas mais engraçadas, se bem que o nosso papel tenha que ser de lhe enviar um «Schiiiiiiiiu!» ou um «Durmam!». E eles continuam, mas acabam por adormecer em tranquilidade. Outras vezes podem respingar: «O Zé está na minha cama!». Mais uma vez, a intervenção dos pais impõe-se, mas sempre comedida e mais como uma «sirene de aviso».
Ganhar um quarto de brincadeiras é bom também porque permitirá organizar o espaço conforme a idade e a actividade (trabalho manual, brincadeira livre, casinhas, etc), poupando também a sala e o espaço dos pais às invasões de brinquedos e de barulho.

revista pais e filhos

Como faço para que o meu filho pequeno pare de me bater?



Seu filho tem o direito de usar o corpo para expressar o que está sentindo. Mas isso não quer dizer que ele possa machucar os outros. Mesmo que você seja uma mãe calma, ou um pai bonzinho, que normalmente deixa outros tipos de mau comportamento passarem em branco, bater em você tem de se absolutamente proibido. 

Isso não quer dizer que você deva bater de volta. Essa atitude só ensinaria a ele que a agressão é algo aceitável, e faria do ato de bater uma referência para a vida dele. Em vez disso, segure as mãos dele e diga que você sabe que ele está bravo, mas que não se bate nas pessoas, porque machuca. Se você perceber que ele vai bater em você, segure-o antes e diga "não" com firmeza. 

Alguns especialistas sugerem que os pais deixem o filho extravasar a raiva batendo em alguma coisa que não machuque, como uma almofada. Mas é preciso tomar cuidado, porque a criança pode achar que bater numa pessoa, assim como ela faz com a almofada, é uma alternativa válida. 

Quando seu filho for agressivo, faça com que ele perceba que não é a raiva dele que você desaprova, mas sim o jeito como ele a demonstra, com violência. Não diga para ele não ficar bravo, ou para não mostrar que está nervoso. Diga que sabe que ele está zangado, mas mostre que é melhor ele falar, usar as palavras, para explicar o que o deixou tão irritado. E ajude-o a tentar resolver a situação. 

babycenter

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Quando é que os bebés começam a recordar?






O tipo de memória que surge primeiro, a memória de reconhecimento, é a capacidade do seu bebé de reconhecer objectos após uma ausência ou um período de tempo. 
O bebé nasce, por exemplo, com a capacidade de reconhecer a sua voz, que ouvia no útero. A memória de recordação é a próxima a desenvolver, normalmente por volta dos 9 meses, e com ela o bebé recorda informação específica que o leva a agir, como quando encontra um brinquedo favorito na prateleira, ou a imitar uma acção que viu dias antes.
Finalmente, o tipo de memória que os adultos utilizam, conhecida como memória consciência de longa duração, provavelmente só se desenvolverá entre os 14 e os 18 meses. Segundo a pediatra Jennifer Shu do Children's Hospital de Dartmouth, normalmente só por volta da idade pré-escolar — 3 a 4 anos — as crianças criam memórias que irão durar até à idade adulta.

crescer sapo

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

O verdadeiro significado das frases que os filhos mais dizem aos pais





São aquelas frases que também os pais já as disseram quando eram crianças e agora têm de as ouvir dos filhos. E todos nós sabemos o que realmente significa o "Não fui eu!"....

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Nomes masculinos mais registados em Portugal em 2013

Nomes masculinos mais registados em  Portugal em 2013

1º: João: 1934
2º: Rodrigo: 1897
3º: Martim: 1758


Nomes femininos mais registados


Nomes femininos mais registados em Portugal em 2013:

1º: Maria: 4638
2º: Matilde: 1997
3º: Leonor: 1886

Educar raparigas VS Educar rapazes





O género do nosso filho influência a forma como o educamos? Existem formas/estratégias mais eficazes na educação de um rapaz ou de uma rapariga? Por Drª Diana Ferreira Vicente, Psicóloga Clínica e Psicoterapeuta.

domingo, 28 de setembro de 2014

O meu filho voltou a fazer chichi na cama


O que fazer quando a criança se descuida e volta a fazer chichi na cama? O que se terá passado?





Algumas crianças voltam a fazer chichi na cama depois de deixarem as fraldas, especialmente durante a noite.

O descuido pode ser esporádico ou diariamente, o que causa um evidente constrangimento aos pais e muito especialmente, à criança, que se pode sentir culpada por voltar a fazer chichi na cama.

A reação dos pais e o modo como lidam com a situação, tão delicada para a criança, é fundamental para a ajudar a conseguir superar o problema. 

Para os pais, a principal questão é: o que se terá passado?

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Criança mimada







Para a maioria dos autores, a síndrome da criança mimada ocorre quando a criança:
  • Não respeita regras nem aceita sugestões.
  •  Não responde às palavras “não” ou “pára”
  • Está sempre a protestar.
  • Não sabe distinguir as suas necessidades dos seus desejos. 
  • Faz exigências injustas ou excessivas. 
  • Não respeita os direitos dos outros. 
  • Tenta controlar as pessoas. 
  • Tem baixa tolerância à frustração. 
  • Chora ou faz birras com frequência.
  •  Queixa-se sempre de estar aborrecida. 


Dr. Armado Fernandes - Pediatra, Centro Pediátrico de Telheiras
mãe me quer

Como escolher uma creche








Saiba quais os principais critérios para escolher a creche do bebé

Quando a creche é a escolha de onde e com quem deixar o bebé, é importante que os pais selecionem critérios para decidir o local.

De acordo com a Proteste, os pais devem averiguar quais as condições do espaço e normas legais que uma creche ou jardim-de-infância devem ter. Por exemplo, é essencial que haja áreas diferenciadas para refeições, para dormir e para realizar atividades, e por grupos de idade, com boa luz natural e arejadas, bem como um espaço exterior.

«No local, converse com a direção, educadora e auxiliares de ação educativa. Peça para ver os vários espaços, as condições de higiene e segurança e equipamentos, em diferentes alturas do dia. Se não o deixarem fazer estas observações ou lhe dificultarem o acesso, risque essa creche ou jardim?de?infância da sua lista», refere num artigo da Proteste, edição 298, de Janeiro de 2009.

A mesma entidade alerta que continua a haver estabelecimentos a não respeitar a lei no número de crianças por sala e que negligenciam as condições de segurança. As creches devem estar num local de fácil acesso para pessoas com mobilidade reduzida e para as viaturas dos bombeiros. Além disso, devem ter boa exposição solar e estar afastadas de zonas ruidosas ou poluídas. Os estabelecimentos com mais de um piso térreo são um entrave à evacuação rápida das crianças.

Outros critérios de seleção

Os pais devem ser informados sobre os projetos educativos e pedagógicos ou do seu envolvimento nas atividades das crianças. É bom lembrar que se deve verificar a licença da instituição, horários, férias e pausas. Nas paredes da escola deve constar o menu alimentar semanal, útil também para se poder compensar as refeições das crianças em casa. O regulamento obrigatório com regras internas, preçário e serviços prestados deve ser do conhecimento dos pais.

As salas devem estar divididas por idades, cada uma só pode acolher até 25 crianças e será bom verificar as dimensões da própria sala. No caso de um grupo de crianças com idade inferior a três anos, o número de meninos por sala não poderá ser superior a 15.

O equipamento educativo tem de ser variado e adequado à idade das crianças, e o recreio deve estar em bom estado de conservação.

Já no espaço interior, deve existir uma sala de atividades para cada grupo, mas também salas para ginástica, teatro, dança ou ateliês de artes plásticas.

Deve existir um espaço destinado em exclusivo às sestas, evitando que as crianças brinquem, comam e durmam na mesma sala.

O edifício da creche deve obedecer a algumas regras. A lei exige regras tendo em conta a segurança dos mais pequenos: espaços bem equipados; boa iluminação natural; tomadas elétricas protegidas; aquecimento e medicamentos fora do alcance e acesso protegido a escadas e janelas.


Ana Margarida Marques
Sapo crescer

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Até quando ele é bebé?





Difícil mesmo saber a denominação correta, até porque, para muitas mães, o filho vai sempre ter o apelido de ‘bebê’, mas existe a data certa em que a criança muda de fase, e é preciso respeitar essas novas etapas. 

Logo que ela nasce, há uma terminologia que determina esse tempo como os minutos de ouro, isso porque muitas das dificuldades pelas quais o bebê pode passar logo após o nascimento, devem ser resolvidas ainda nos primeiros minutos de vida. Neste período a nomenclatura correta empregada é de recentemente nascido. Depois disso, você ainda terá 27 dias para chamar seu filho de recém-nascido. Nesta fase, ele poderá mexer braços e pernas em ambos os lados do corpo e poderá focar objetos que estão a 20 ou 40 centímetros de distância. 

No 28º dia ele já será um bebê, ou, no termo correto, lactente. A partir de agora você e seu filho passarão a curtir mais um ao outro. Ele já conseguirá erguer um pouco a cabeça quando estiver de bruços em uma superfície plana, poderá focar um rosto e, talvez, reagir a uma campainha ou som mais alto. “A classificação a partir dos 28 dias como lactente ou bebê se dá porque é nessa fase que começa todo o desenvolvimento e comportamento que deve seguir até os 2 anos, período estipulado para a amamentação, daí o nome lactente”, explica o pediatra e neonatologista Jorge Huberman, filho de Davi e Rachel. 

 Depois dos 2 anos de idade você provavelmente olhará para seu filho pensando que ele ainda é um bebê, mas a partir daí já será uma criança. E é nessa idade que começa o pleno desenvolvimento do seu filho, ele passará a distinguir o certo e o errado por meio de olhares e sinais dos pais, ele se torna mais sociável e quer ter o contato com outras crianças, além de as vontades e desejos virem com mais força e intensidade – você vai tentar fazê-lo vestir uma determinada peça de roupa, mas é provável que ele opte por outra. Continuar tratando uma criança como um bebê, com os mesmos mimos e atenções de antes, não será saudável, os pais precisam respeitar o crescimento e desenvolvimento dos filhos. E quando o tempo passar rápido demais e a saudade bater, ainda vale colocar o filho no colo e fazer um cafuné lembrando daqueles minutos de ouro. 

Consultoria: Dr. Jorge Huberman,filho de Davi e Rachel, pediatra e neonatologista.
Pais e filhos

A idade dos “porquês”



É uma fase extenuante para os adultos, mas essencial para o desenvolvimento da criança. E vale a pena responder-lhe sempre.

Começa por volta dos três anos. “Mãe, porque é que o Céu é azul?”, “Pai, porque é que temos de comer legumes?”, “Avó, porque é que tens cabelos brancos?”, “Avô, porque é que gostas tanto de ler o jornal?”, “Tia por que é que…?”

domingo, 21 de setembro de 2014

O que nunca deve esconder das crianças sobre a morte


Jamais esconda o motivo que levou a pessoa à morte, pois a criança pode fantasiar ou mesmo sentir-se culpada», avisa a terapeuta.

Lídia Weber garante que a atitude mais assertiva é «responder a todas as perguntas colocadas».

«É a única forma de a criança juntar os factos para interpretar o que é a morte», acrescenta.

Da mesma forma que não deve pensar, continua a especialista, «que ela é insensível, se ao saber que a avó morreu perguntar, por exemplo, se já não terá quem a leve ao parque aos domingos, pois, para a criança, o concreto é a presença ou ausência dessa avó e o que fazia».

«Fale e deixe a criança falar e perguntar o que quiser. Use palavras simples e frases curtas. Uma das possibilidades para explicar a morte é dizer à criança que todos, pai, mãe e até ela mesma, um dia irão morrer, que temos apenas uma vida», sublinha.

Perceção da morte

A perceção e a reação da criança perante a morte são naturalmente diferentes em função da idade e do desenvolvimento cognitivo. Como explica Lídia Weber, «até aos dois anos, a criança não compreende o conceito. Dos três aos seis, ainda acredita que a pessoa possa voltar em algumas situações. Um pouco mais velha, a partir de seis anos, fica curiosa com tudo até com a morte e quer explicações mais concretas que podem ser dadas de maneira simples, mas reflectida».

Nessa altura, já tem noção de que a morte é irreversível, que ocorre com todos e que não pode ser evitada. As crianças sentem culpa com frequência, pois não entendem perfeitamente a relação de causa e efeito. A raiva é um sentimento recorrente em crianças e em adolescentes, mas até mesmo com adultos. 

Reações de stress

A falta de acompanhamento ou impotência dos pais para enfrentar situações como a morte pode provocar sofrimento e deixar marcas na personalidade da criança. «Na idade pré-escolar, muitas crianças manifestam o seu stress através de regressões, como voltar a querer usar a chucha, fazer chichi na cama ou ter dificuldade em adormecer.

Muitas vezes, o sono passa a ser acompanhado por pesadelos sobre o medo do abandono. A partir dos seis anos, nada pode ser escondido, pois a criança apercebe-se de tudo», explica. «É também uma das idades mais difíceis em termos de aceitação da nova realidade», refere ainda. 

«Nestas idades, o stress manifesta-se muitas vezes por sentimentos de tristeza e melancolia. São frequentes os comportamentos agressivos e podem surgir alguns problemas de relacionamento com os colegas da escola. Mais frequentes ainda são as queixas relacionadas com o corpo, como as dores de barriga frequentes ou as queixas de dores de cabeça diárias», salienta.

A morte aos olhos das crianças








Como lidar com a perda de um ente querido sem traumatizar os mais novos

Os adultos são a base do equilíbrio das crianças quando morre alguém que lhes é querido.

Saiba, por isso, como deve proceder numa situação tão difícil como esta.

Explicar a uma criança ou adolescente que nunca mais poderá voltar a ver e a estar com uma pessoa que lhe é querida pode ser um dos desafios mais difíceis de enfrentar para um adulto.

A situação complica-se se o nível de afetividade e de proximidade for muito elevado. No entanto, o suporte afetivo e a serenidade dos familiares mais próximos ou amigos são os pilares imprescindíveis para ajudar as crianças a ultrapassar o luto. Com a ajuda de dois especialistas em comportamento e saúde infantil, veja como servir de exemplo num momento tão duro como a morte.

Enfrentar a verdade

Convictos de que ajudam as crianças a lidar com a perda eterna de um familiar ou amigo próximo se lhes ocultarem a verdade, muitos adultos optam por fantasiar a ideia da morte aos mais novos. Uma opção errada, na opinião dos especialistas, que defendem o confronto com a verdade. 

Como sugere a psicóloga especializada em desenvolvimento infantil Lidia Weber, «quando comunicar que alguém morreu, diga à criança o que sente e procure não lhe esconder as suas emoções. Ocultar sentimentos e manifestações de dor pode levar a criança a desvalorizar a própria morte».

«É através da observação do que os adultos sentem ou pensam a respeito da morte que a criança compreenderá o seu significado», explica a especialista.

Evite fantasiar

Criar metáforas para explicar a perda de alguém pode despoletar receios e sentimentos errados. «As figuras de estilo, tais como ele viajou, foi para o céu, está a dormir para sempre, só confundem a criança, pois ela pode interpretar à letra o que lhe é dito e começar a ter medo de que uma pessoa, quando vai viajar, dormir ou descansar, possa morrer.

veja também:
O que nunca deve esconder da criança

Bilinguismo: vantagem ou desvantagem?



Já alguma vez questionou se deveria inserir o seu filho numa escola de língua estrangeira? O seu filho está inserido numa família com mais de uma nacionalidade e interroga-se se deverá focar-se em apenas uma língua ou em ambas?

É estimado que entre 40 a 60% da população mundial seja fluente em duas ou mais línguas. A exposição a uma segunda língua pode acontecer logo desde o nascimento ou posteriormente, durante o desenvolvimento. Podemos encontrar cenários como: pais e criança nativos do país onde residem mas colocam a criança numa escola de outra nacionalidade; a família muda-se para um país estrangeiro; a criança é filha de pais de diferentes nacionalidades que podem ou não residir no país de origem de um deles.

Várias são as teorias que pretendem perceber qual o período óptimo de aquisição de uma segunda língua. Sabe-se que, devido à plasticidade cerebral, as crianças apresentam maior facilidade para se tornarem fluentes numa segunda língua do que um adulto.

Está estudado que as crianças bilingues não apresentam maior probabilidade de terem atraso de desenvolvimento da linguagem. No entanto, numa etapa precoce (caso a criança esteja exposta a duas línguas em simultâneo desde o nascimento) é esperado que apresente um vocabulário mais reduzido e maior dificuldade na construção frásica, respeitando as regras gramaticais. Porém, conciliando ambas as línguas, o número de palavras apresenta-se semelhante a uma criança monolingue. Isto pode ser explicado comparando o nosso cérebro a um armário: dependendo do contexto e daquilo que é percepcionado pela criança, a mesma adquire o vocabulário e toda a gramática na língua em que o experienciou; assim acontece com cada gaveta que ‘armazena’ um tipo de roupa ou assessório, de acordo com as nossas vivências, preferências ou aquilo a que fomos ensinados.

Todas as crianças são, biologicamente, aptas para adquirir linguagem. Entende-se que é durante o período crítico de desenvolvimento das competências cognitivas, linguísticas e sociais que se dá o período óptimo para a aquisição, até por volta dos 4 anos. O sucesso normalmente não se relaciona com o grau de competência da criança com um desenvolvimento global típico mas com o tipo e duração de exposição a uma segunda língua: interação dos pais em actividades diversificadas que impliquem não apenas oralidade mas gestos, comportamentos, e outros traços extralinguísticos da cultura, permanência da figura paternal que adopta a segunda língua, contacto com outras crianças, metodologia de ensino, entre outros, de forma a proporcionar uma ‘imersão’ na língua estrangeira, facilitando a aquisição e, posteriormente, a aprendizagem formal.



Ana Beirão

Brinquedos para crianças dos 4 aos 5 anos




Os mais recomendados

Se o seu filho está numa fase pré-primária, estes são os brinquedos com que ele deve brincar: 

Jogos de equipa
Nesta fase, as letras e os números já fazem parte das brincadeiras da criança que também desperta para a importância das regras.

Esta é uma etapa para brincadeiras com outras crianças «com regras simples, mas precisas (mesmo deixando algum espaço para os jogadores inventarem, mas por consenso, novas regras)», refere Mário Cordeiro. 

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

4 dicas que eu queria NUNCA ter dado ao meu filho pequeno





Cada estágio da maternidade parece mais difícil do que o anterior, o que é estranho, porque, no momento, você não consegue imaginar nada mais difícil do que lidar com as experiências que você já está tendo. Quando um bebê nasce, tudo o que você quer é dormir. Quando eles são mais velhos, o que você quer é não ter que pegar todos os brinquedos que estão fora do alcance deles. Em seguida, você tem um novo conjunto de preocupações: eles estão comendo direitinho? Será que estão dormindo o suficiente? Será que estão dormindo demais? Eles estão acompanhando seus marcos de desenvolvimento? Qual é a melhor maneira de discipliná-los?

Com todas essas preocupações passando pela minha cabeça, eu tentei ser a melhor mãe possível para meu filho pequeno, mas há alguns conselhos e dicas que eu gostaria de nunca ter dado a ele. Aqui estão eles; aprenda com os meus erros.

O seu filho é feliz?


Especialistas desvendam os principais sinais da felicidade na infância





O período dos jogos e das brincadeiras tende a ser geralmente percepcionado como uma época de felicidade plena e total em que as coisas não se levam muito a sério.

A realidade, contudo, nem sempre coincide com essa visão.

Notam-se cada vez mais crianças com problemas e preocupações que, anteriormente, não eram associados a essa fase do desenvolvimento infantil. Será o seu filho uma criança verdadeiramente feliz? Eduardo Sá, psicólogo clínico ajuda-o a responder à questão.

«Se ele for birrento ou rabugento, de vez em quando... Se for tagarela e incapaz de tons pastel em relação a tudo o que se passa dentro dele... Se for cabeça no ar, mesmo quando tenta ser certinho. Se sonhar em voz alta... Se pedir ajuda quando está em dificuldades e saltar para o colo sempre que está triste... Se for um pouco disto tudo, tem grandes probabilidades de ser feliz», assegura o especialista.

Ingredientes essenciais 

Para uma criança ser feliz precisa de «ter pais atentos capazes de legendarem tudo aquilo que ela sente de misterioso e mais ou menos ilegível dentro dela e à sua volta. Ter um sistema educativo que não coloque a aquisição dos conhecimentos à frente da boa educação. Ter tempo para ser criança, à margem do stress galopante de compromissos escolares», defende Eduardo Sá. 

«É importante que os crescidos entendam que os pais bonzinhos são os maiores inimigos dos bons pais. E que, ao contrário do que imaginam, as crianças não precisam de ser empanturradas com brinquedos, pois os melhores brinquedos das crianças são os próprios pais», sublinha.

Sapo crescer

Mel e chá nas chupetas dos bebés

ASAE desaconselha mel nas chupetas de crianças com menos de dois anos

Mel é um reconhecido veículo de esporos de Clostridium botulinum, uma bactéria patogénica




A ASAE - Autoridade de Segurança Alimentar e Económica adverte os pais para não darem mel, nem colocarem nas chupetas, a crianças com menos de dois anos, sob pena de riscos para a saúde.

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Elogie os seus filhos


Porque e como deve fazê-lo



A frequência e conteúdo dos elogios que faz aos seus filhos pode contribuir para o seu bem-estar afetivo, sucesso e desenvolvimentos pessoal.

Com a ajuda do livro «You - Como Cuidar do Meu Filho», dos conhecidos médicos Michael F. Roizem e Mehment C. Oz, indicamos-lhe quatro regras essenciais que deve seguir:

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Roer as unhas na infância






O tédio pode levar uma criança a roer as unhas. Este hábito não é exclusivo das crianças. Mas é um dos comportamentos mais difíceis de se interpretar. Pode aparecer antes dos 3 anos de idade, e geralmente está associado às situações de ansiedade, cansaço e estresse. O tédio também pode levar uma criança a roer as unhas.


segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Armas de brincar. Sim ou Não?



É uma das muitas dúvidas com que os pais se confrontam: as armas de brincar não transmitem à criança a ideia de que a violência e a agressividade são realidades toleráveis?

Segundo o famoso pediatra norte-americano Berry Brazelton, autor de uma extensa obra sobre desenvolvimento infantil, é praticamente impossível evitar que uma criança de 4 ou 5 anos brinque com uma arma a fingir, sobretudo se for rapaz.

«É melhor dar vida a estas fantasias agora do que deixar para depois», escreve o especialista no livro «Compreender a agressividade na criança» (Ed. Presença).

Nestas idades, as crianças sentem-se muito pequenas e é natural que desejem parecer mais crescidas, «duronas» até, explica Berry Brazelton. É como se necessitassem das armas de brincar para imaginarem que são grandes e fortes. De nada servirá proibir este tipo de brinquedos lá em casa.

Mais tarde ou mais cedo, as crianças vão apontar pistolas imaginárias umas às outras e premir gatilhos a fingir. Ou então, inventar as suas próprias armas. É uma forma de aprenderem a lidar com sentimentos de agressividade.

Não fique preocupado se vir que o seu filho tem uma apetência grande por este tipo de brinquedos. A agressividade é algo de natural e inevitável nas crianças. Aproveite estes momentos para ajudar o seu filho a explorar estes sentimentos em segurança, através do diálogo, por exemplo.

Se a aprenderem a identificá-los e a falar sobre eles, estarão mais preparados para lidarem com esse tipo de emoções.
Revista pais e filhos