domingo, 3 de agosto de 2014

pesadelos e terrores noturnos ( dos 0 aos 2 anos)








São fenómenos comuns durante a infância, mas existem algumas medidas que podem ser tomadas para tentar evitá-los.




O pesadelo é uma experiência diferente do terror noturno. Durante o pesadelo a criança geme e acorda, ficando imediatamente lúcida. Faz depois um relato muito emocionado do que aconteceu, mas nunca perde a consciência que tudo não passou de um sonho. No terror noturno, a criança grita e faz movimentos como se fosse defender-se de algo. Os pais acordam ao som dos gritos e tentam confortá-la. Contudo, pode acontecer que também estes sejam incluídos no terror e, por este motivo, a criança queira inicialmente evitá-los assumindo uma atitude de pavor. Pode parecer acordada mas ainda está adormecida, portanto não possui qualquer consciência dos seus atos. Quando por fim consegue acordar, o estado de confusão é bastante acentuado. Está coberta de suor e com as pupilas dilatas. A respiração é ofegante e o coração demora alguns minutos a voltar ao ritmo normal. Quando uma criança tem frequentemente pesadelos ou terrores noturnos, há que ter cuidado com as histórias contadas antes de adormecer. Abolir os monstros, as bruxas e também procurar evitar que assistam a cenas de violência na TV. Manter a porta entreaberta e uma luzinha de presença, atenua o escuro e tranquiliza bastante.
Atenção! Muitos de nós ainda se lembram do ursinho de peluche que abraçávamos para adormecer. Este objeto tornou-se indispensável para o ato de adormecer, porque permitia que a angústia se dissipasse. Constitui um ato mágico, quase que um anjo da guarda que o protege e vigia durante a noite. Com o tempo tende a desaparecer.